António Palolo

António Palolo nasceu em Évora, em 1946 (faleceu em Lisboa em 2000). Artista autodidacta, realizou ainda muito novo as suas primeiras experiências plásticas, junto de Joaquim Bravo, Álvaro Lapa e António Charrua. O seu trabalho desenvolveu-se numa relação de cumplicidade e atenção ao seu tempo, o que permitiu o estabelecimento de linhas de pesquisa multi-direccionadas e aparentemente contraditórias. Do informalismo à trans-vanguarda, passando pela Arte Pop, o abstraccionismo geométrico, o hard-edge ou a arte conceptual, António Palolo viveu dessa imperiosa necessidade de experimentar, talvez a característica mais marcante do seu trabalho. Num jogo contínuo que estabelece com o olhar, Palolo, propõe um sistema integrado de formas orgânicas com estruturas geométricas. Está representado no Museu Nacional de Soares dos Reis e no Museu da Fundação Calouste Gulbenkian.