Zeferino Silva

Em Zeferino Silva a pintura fala evidentemente de si mesma, da sua génese, dos gestos do pintor, mas ao mesmo tempo, é uma incitação a pensar no acto de pintar. Assim, a superfície de cada obra de José Vicente manifesta-se como plural, como permanência onde coexistem os vestígios de vários estados sucessivos, como lugar onde elementos díspares se correspondem e integram. A superfície torna-se então um depósito, um tesouro de instantes e de formas.